segunda-feira, 26 de março de 2012

MÊS NOVEMBRO PROJETO OFICINAS CULTURAIS NOS BAIRROS / FUNJOPE 2011

PROJETO OFICINAS CULTURAIS NOS BAIRROS / FUNJOPE 2011
PROJETO OFICINA DE PINTURA:
MINHA COMUNIDADE, MINHA MEMÓRIA.
(BAIRRO ILHA DO BISPO)

JOSE PAGANO
Autor,Professor de artes e artista plástico
Local: Associação Recreativa Cultural e Artística - ARCA - PB
_____________________________________________________________
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES/
Mês de NOVEMBRO/2011



Jose Pagano e Dom Aldo Pagotto em diálogo.
Dom Aldo pagotto faz agradecimento ao artista plástico Jose Pagano e ao projeto oficina de pintura: Minha Comunidade, Minha Memória/FUNJOPE.
“A pintura sempre esteve presente na vida dos cristãos. A imagem de Cristo é a imagem do sofrimento, de esperança e da vida. Foi muito oportuno pintar a imagem de cristo dentro da casa da família. Esta pintura ficará na Cúria, ao lado do meu Birô. Muito obrigado e Deus lhe abençoe”. (comentou Dom Aldo Pagotto à Jose Pagano).


Dom Aldo Pagotto, Jose Pagano, Lucas Henrique e seu pai sempre presente na oficina incentivando a participação do filho ao seu desenvolvimento intelectual e humano.

Jose Pagano, Lucas Henrique e sua Mãe sempre incentivando o filho a participar da oficina de pintura Minha Comunidade,Minha Memória.

Penso na falta de estima à família, sobre o valor da arte e na união de todas as instituições em solidariedade na luta contra a violência, que assola nossa sociedade. Desafios constantes a serem encarados.

Nos últimos momentos da confraternização as pinturas entram pela porta central da igreja.
A presença de Dom Aldo Pagotto e do padre Alexandre. São eles surpreendidos e presenteados com as pinturas. Os fiéis cantam e louvam a Deus. As pinturas são referenciadas e elevadas pelos braços dos referidos sacerdotes. É um momento de solidariedade e confraternização dos moradores da comunidade da Ilha do Bispo. Este encontro é uma forma de trazer soluções para a violência no bairro e de procurar a valorização da família. É a primeira vez que pinturas participam desta maneira, neste acontecimento.

Inicia-se o mês de Novembro. Tendo em vista o convite e solicitação à nossa Oficina de Pintura Minha Comunidade, Minha Memória para participar da atividade cristã da Crisma da Igreja católica Senhor do Bonfim, no dia 6 de novembro de 2011. Nesta primeira semana do mês temos mais uma missão por fazer duas pinturas em acrílico sobre/tela para a comunidade católica do Bairro Ilha do Bispo. Onde as mesmas serão presenteadas ao Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba Dom Aldo Pagatto e ao Padre Alexandre, da referida Paróquia.
“Acreditamos que esta ação demonstra uma valorização desta comunidade face à oficina de pintura: Minha Comunidade, Minha Memória ampliando e contribuindo para com o respeito à FUNJOPE diante da presente ação cultural na comunidade da Ilha do Bispo, que visa à socialização da arte, a inclusão artística, o desenvolvimento cultural e educacional deste bairro tão carente da cidade de João Pessoa. Portanto, será marcado reconhecimento desta nossa oficina de pintura diante das importantes autoridades representativas da nossa cidade e do estado.” (JOSE PAGANO. Relatório /outubro).

O artista plástico Jose pagano e o educando Lucas Henrique.Ao lado a Igreja Senhor do Bonfim

A pintura apresenta Jesus Cristo morto e o seu coração, pairando sobre a igreja Senhor do Bonfim. Esta pintura encontra-se nesta igreja, paróquia do padre Alexandre.
Detalhe da pintura. Cristo morto com a coroa de espinho e a irradiação da cruz sobre a comunidade.

CRISTO É A IMAGEM SUPREMA VIVA DA IGREJA CATÓLICA. ELE É REFLETIDO ENTRE AS NUVENS, SOBRE A IGREJA DA COMUNIDADE, ABENÇOANDO-A. AO LADO A CRUZ SÍMBOLO DO CRISTIANISMO. ESTA PINTURA POSSUI CARACTERÍSTICAS SURREALISTAS E PROCURA VALORIZAR A COMUNIDADE.


Jose Pagano. Detalhe da pintura.

Título desta obra:
A luz do espírito Santo invade a nossa casa. Esta pintura encontra-se na Cúria com o arcebispo Dom Aldo Pagotto. A pintura simboliza a esperança, diante da pobreza da comunidade.


Jose Pagano. Detalhes da pintura. A cruz.
Detalhe da pintura. Entre a porta da casa. Apresenta sutilmente a figura de Cristo e o seu coração significando o amor aos homens e a família.


REUNIÂO NA FUNJOPE


O cantor Pedro Osmar, a arte educadora Déa Limeira, o artista plástico Jose Pagano e o professor de folclore/ufpb Jose Nilton.Na reunião das oficinas culturais nos bairros na FUNJOPE.

MOSTRA OFICINAS CULTURAIS NOS BAIRROS. EXPOSIÇÃO DA OFICINA DE PINTURA MINHA COMUNIDADE, MINHA MEMÓRIA.

Ponto dos Cem reis, centro da sicade de João Pessoa. Paraiba. BRASIL.

O artista plástico Jose pagano, Pedro Osmar e o educado da oficna de pintura Minha Comunidade, Minha Memoria.


JOSE PAGANO E LUCAS HENRIQUE.Pinturas. Paisagens da Ilha do Bispo.



Jose Pagano,Lucas Henrique e a sua mãe.

Jose Pagano dá entrevista a impressa sobre o projeto das Oficinas Culturais nos Bairros.

Mostra das Oficinas Culturais dos Bairros - FUNJOPE. Jão Pessoa - Paraiba - BRASIL. no Ponto dos Cem Reis, no centro da cidade de João Pessoa. PARAIBA.



Jose Pagano e os coodebadores do Projeto Oficinas Culturais nos Bairros, Dea Limeira e Pedro Osmar. Mostra de 2011.

Pedro Osmar atento ao diálogo sobre a pintura.

Pedro Osmar apontando para a pintura inquirindo as formas pictóricas em dialogo com o artistya plastico Jose Pagano.

Déa Limeira(coordenadora das oficinas Culturais nos Bairros) e Jose Pagano.

Presença na mostra Oficinas Culturais nos Barros de Jose Pagano , Pedro Osmar, Paulo Pires.



pinturas e desenhos dos educandos.

Lucas Henrique.Fábrica de cimento da ilha do bispo. Acrilico s/tela.2011 Oficina de pintura Minha Comunidade, Minha Mémória.

Artista Pl´stico Jose Pagano e Lucas Henrique. Paisages da Ilha do Bispo.
Dimensões. 200 cm x 150 cm. Pintura em acrílico sobre tela.

De cunho naturalista esta pintura apresenta as atividades cotidianas do bairro, através de uma composição dinâmica e de predominância de cores frias. A pintura revela a veloz luz de meio dia, confundindo-se com a velocidade dos carros. Ao fundo vê-se a Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no centro histórico de João Pessoa. E as ruínas da desativada fábrica de refino de algodão envolta de um céu azul fulgente imenso, cor típica da Ilha do Bispo.
A intuição que nos levou fazer estas pinturas conduziu a caminhos tensos e reflexivos sobre esta comunidade. O bairro possui uma história de alta importância para a cultura paraibana, desde o palco da batalha da expulsão dos holandeses da Paraíba, até a marcante fábrica de cimento como um símbolo da modernidade. A forte presença do cemitério nos faz crê na existência permanente da vida destinada a todos que ali transitam e vivem. Pintar a Ilha do Bispo é um desafio constante de imaginações. Conquistar suas cores e formas, os seus segredos inspiradores, significa revelar o valor que cada um dos moradores da ilha do bispo possui.

Detalhe da pintura. à cima.

Detalhe da pintura.Em baixo.

O artista plástico Jose Pagano e o Educando Lucas Henrique. Paisagem da Ilha do Bispo.Dimensões. 200 cm x 150 cm. Pintura em acrílico sobre tela.

De característica surrealista esta pintura manifesta de modo simbólico a comunidade da Ilha do Bispo. A composição se desenvolve apresentando a fábrica de cimento, o cemitério, o trem, as casas simples, o manguezal, a associação dos moradores, a praça, os animais, as carroças, as pessoas caminhando.
O simbolismo poético do céu do fim da tarde de cor quente laranja domina todo o quadro. Esta cor é dominante no pôr do sol diário do referido bairro. As luzes, as cores e as pinceladas rítmicas desta pintura dar-se numa atmosfera tempestuosa, que envolve os elementos formais da composição. Os passageiros parecem marchar ao seu incerto destino para o horizonte seguindo a noite. A fábrica de cimento ao lançar fuligem parece uma catedral translúcida obscurecendo o sol, entre túmulos que afirmam vidas de um dia. As casas singelas desenhadas pelas mãos de Lucas Henriques contrastam com a injustiça social de um país que condena o seu cidadão a viver na escória.

O artista plástico Jose Pagano e o compositor, músico e Cantor Pedro Osmar. Desmonta a Mostra Oficinas Culturais nos Bairros. No ponto dos Cem Reis. Centro da cidade de João Pessoa - Paraiba - BRASIL.

Jose Pagano e Lucas Henrique. Em processo artistico.

Em processo a pintura. Paisagem da Ilha do Bispo.

Singelas formas de Lucas Henriques na composição da pintura.

Jose Pagano e Lucas Henriques. Todo o processo dessas pintura tem caracter coletivo respeitando a individualidade dos artistas na busca de um só objetivo, a finalização da obra deseja.

Jose Pagano.

Lucas Henriques. Processo da outra pintura.

O educando Lucas Henrique.

O artista plástico Jose Pagano.

Jose Pagano. Detalhe da pintura.

Lucas Henrique.

Momentos de descontração.

Lucas Henrique. Detalhe da pintura.

Jose Pagano. Detalhe da pintura.

O processo da pintura "a fermentação".

processo do fazer da pintura continua.

estudos de algumas obras desevolvidas no percurso da oficina.

O artista plastico Jose Pagano e o educando Lucas Henrique.

Lucas Henrique. Estudo de composição.

Jose pagano e Lucas Henrique. Estudo para o mural.

Lucas Henrique delineando os primeiro straços do mural.

esboço para o mural.

PROJETO OFICINAS CULTURAIS NOS BAIRROS / FUNJOPE 2011
PROJETO OFICINA DE PINTURA:
MINHA COMUNIDADE, MINHA MEMÓRIA.
(BAIRRO ILHA DO BISPO)

JOSE PAGANO
Autor e Professor de arte e artista plástico
Local: Associação Recreativa Cultural e Artística - ARCA - PB
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RELATÓRIO DAS ATIVIDADES
Mês de Novembro/2011


Foto do mês apresenta: alguns momentos que marcaram a oficina de pintura: Minha Comunidade, Minha Memória. Início do mês de maio ao término dia 13 de dezembro 2011. Cumprimos o nosso objetivo.
Inicia-se o mês de Novembro. Tendo em vista o convite e solicitação à nossa Oficina de Pintura Minha Comunidade, Minha Memória para participar da atividade cristã da Crisma da Igreja católica Senhor do Bonfim, no dia 6 de novembro de 2011. Nesta primeira semana do mês temos mais uma missão por fazer duas pinturas em acrílico sobre/tela para a comunidade católica do Bairro Ilha do Bispo. Onde as mesmas serão presenteadas ao Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba Dom Aldo Pagatto e ao Padre Alexandre, da referida Paróquia.
“Acreditamos que esta ação demonstra uma valorização desta comunidade face à oficina de pintura: Minha Comunidade, Minha Memória ampliando e contribuindo para com o respeito à FUNJOPE diante da presente ação cultural na comunidade da Ilha do Bispo, que visa à socialização da arte, a inclusão artística, o desenvolvimento cultural e educacional deste bairro tão carente da cidade de João Pessoa. Portanto, será marcado reconhecimento desta nossa oficina de pintura diante das importantes autoridades representativas da nossa cidade e do estado.” (JOSE PAGANO. Relatório /outubro).

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Damos início ao processo da pintura. Então, fomos capturar algumas imagem da igreja, (já mostradas no relatório do mês de outubro) e a partir delas iniciar as pinturas.

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Contato com a comunidade.

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Foto da Igreja de Senhor do Bonfim da comunidade católica da Ilha do Bispo.

Pintar a igreja valorizando a comunidade é o nosso objetivo.
Os estudos da pintura começam. Todo o trabalho é coletivo entre Jose Pagano e Lucas Henrique.

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Os estudos começaram com a composição fotográfica
Em seguida partimos para a tela.

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CRISTO É A IMAGEM SUPREMA VIVA DA IGREJA CATÓLICA. ELE É REFLETIDO ENTRE AS NUVENS, SOBRE A IGREJA DA COMUNIDADE, ABENÇOANDO-A. AO LADO A CRUZ SÍMBOLO DO CRISTIANISMO. ESTA PINTURA POSSUI CARACTERÍSTICAS SURREALISTAS E PROCURA VALORIZAR A COMUNIDADE.

A pintura apresenta Jesus Cristo morto e o seu coração, pairando sobre a igreja Senhor do Bonfim. Esta pintura encontra-se nesta igreja, paróquia do padre Alexandre.

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Detalhe da pintura. Cristo morto com a coroa de espinho e a irradiação da cruz sobre a comunidade.

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A luz do espírito Santo invade a nossa casa. Esta pintura encontra-se na Cúria com o arcebispo Dom Aldo Pagotto. A pintura simboliza a esperança, diante da pobreza da comunidade.

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Detalhe da pintura. Entre a porta da casa. Apresenta sutilmente a figura de Cristo e o seu coração significando o amor aos homens e a família.

A Crisma de 2011, da Igreja católica Senhor do Bonfim, no dia 6 de novembro de 2011.

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A confraternização na igreja. A presença das Famílias, Lucas Henrique, a sua mãe e o seu pai, e de todos os alunos que participaram desta oficina de pintura.

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Lucas Henrique lê os Atos dos Apóstolos. Sentados Dom Aldo Pagotto e o padre Alexandre.

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Nos últimos momentos da confraternização as pinturas entram pela porta central da igreja.

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Penso na falta de estima à família, sobre o valor da arte e na união de todas as instituições em solidariedade na luta contra a violência, que assola nossa sociedade. Desafios constantes a serem encarados.

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A presença de Dom Aldo Pagotto e do padre Alexandre. São eles surpreendidos e presenteados com as pinturas. Os fiéis cantam e louvam a Deus. As pinturas são referenciadas e elevadas pelos braços dos referidos sacerdotes. É um momento de solidariedade e confraternização dos moradores da comunidade da Ilha do Bispo. Este encontro é uma forma de trazer soluções para a violência no bairro e de procurar a valorização da família. É a primeira vez que pinturas participam desta maneira, neste acontecimento.

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Dom Aldo pagotto faz agradecimento ao artista plástico Jose Pagano e ao projeto oficina de pintura: Minha Comunidade, Minha Memória/FUNJOPE.
“A pintura sempre esteve presente na vida dos cristãos. A imagem de Cristo é a imagem do sofrimento, de esperança e da vida. Foi muito oportuno pintar a imagem de cristo dentro da casa da família. Esta pintura ficará na Cúria, ao lado do meu Birô. Muito obrigado e Deus lhe abençoe”. (comentou Dom Aldo Pagotto à Jose Pagano).

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Dom Aldo Pagotto, Jose Pagano, Lucas e seu Pai.

As semanas passam o fim ano de 2011 está chegando.
Os trabalhos continuam. As outras pinturas produzidas farão parte da mostra das oficinas no ponto dos Cem Rés no dia 13 de dezembro de 2011. O propósito é fazer dois murais, pintura em grandes dimensões.

Fizemos novamente esboços, estudos de cor, composição e ritmo. Nestes dois murais podem ser analisadas as várias técnicas desenvolvidas durante todo o curso, sejam nos aspectos práticos e teóricos da história da arte.

A NOSSA PREOCUPAÇÃO AGORA É COM O TEMA.

Qual o assunto a ser abordado nos murais. Durante todo o percurso os alunos construíram a “tematização” sobre a memória da comunidade Ilha do Bispo. Estabeleceram nos seus desenhos os elementos formais expressivos que compõem a comunidade.

O nosso tema foi é construído a partir das observações na incursão pela comunidade fotografando os elementos formais que compõem a comunidade. A técnica é em acrílico sobre tela. Nas dimensões de 200 cm x 150 cm.

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O educando Lucas Henrique e o artista plástico Jose Pagano, pintando o primeiro mural.

O processo continua e a pintura toma um novo rumo principalmente na cor. Observamos as outras pinturas e temas de todos educando.
A concentração é construída pela necessidade de compreensão da obra, envolvimento técnico e temático.


A PINTURA
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Dimensões. 200 cm x 150 cm. Pintura em acrílico sobre tela.
De característica surrealista esta pintura manifesta de modo simbólico a comunidade da Ilha do Bispo. A composição se desenvolve apresentando a fábrica de cimento, o cemitério, o trem, as casas simples, o manguezal, a associação dos moradores, a praça, os animais, as carroças, as pessoas caminhando.
O simbolismo poético do céu do fim da tarde de cor quente laranja domina todo o quadro. Esta cor é dominante no pôr do sol diário do referido bairro. As luzes, as cores e as pinceladas rítmicas desta pintura dar-se numa atmosfera tempestuosa, que envolve os elementos formais da composição. Os passageiros parecem marchar ao seu incerto destino para o horizonte seguindo a noite. A fábrica de cimento ao lançar fuligem parece uma catedral translúcida obscurecendo o sol, entre túmulos que afirmam vidas de um dia. As casas singelas desenhadas pelas mãos de Lucas Henriques contrastam com a injustiça social de um país que condena o seu cidadão a viver na escória.

A OUTRA PINTURA
À cima a foto de uma paisagem da ilha bispo. Vista da ruína da fábrica de algodão.

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Esta pintura é uma paisagem do ponto de vista da Ilha do Bispo. Apresenta as cores e as luzes com características de meio dia.

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O artista plástico Jose Pagano e o educando Lucas Henrique pintando o segundo mural.

O objetivo é orientar o processo de forma flexível de modo a não interferir no processo criativo do educando, para isso foi necessário permanentemente o diálogo. Diálogo este, que muitas das vezes é construído em silêncio, através dos simplesmente ritmos, traços, composições, cores, gestos, olhares e da emoção em ação. São maneiras de entender o que o outro está pintando, e o que o outro deseja pintar em seguida. Olhar para o outro e para a sua pintura, e procurar entendê-lo é mais importante, nesta acepção, do que olhar para si.

"O trabalho coletivo exige dos artistas cumplicidade e respeito de um para o outro, objetivando finalizar a obra com sucesso". (JOSE PAGANO).
Detalhe da pintura. Paisagem com vista da Ilha para João Pessoa.

foto:
Dimensões. 200 cm x 150 cm. Pintura em acrílico sobre tela.

De cunho naturalista esta pintura apresenta as atividades cotidianas do bairro, através de uma composição dinâmica e de predominância de cores frias. A pintura revela a veloz luz de meio dia, confundindo-se com a velocidade dos carros. Ao fundo vê-se a Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, no centro histórico de João Pessoa. E as ruínas da desativada fábrica de refino de algodão envolta de um céu azul fulgente imenso, cor típica da Ilha do Bispo.
A intuição que nos levou fazer estas pinturas conduziu a caminhos tensos e reflexivos sobre esta comunidade. O bairro possui uma história de alta importância para a cultura paraibana, desde o palco da batalha da expulsão dos holandeses da Paraíba, até a marcante fábrica de cimento como um símbolo da modernidade. A forte presença do cemitério nos faz crê na existência permanente da vida destinada a todos que ali transitam e vivem. Pintar a Ilha do Bispo é um desafio constante de imaginações. Conquistar suas cores e formas, os seus segredos inspiradores, significa revelar o valor que cada um dos moradores da ilha do bispo possui.

MOSTRA DAS OFICINAS CULTURAIS NOS BAIRROS/FUNJOPE

Objetivo: apresentar a produção de todas as oficinas.
Projeto oficina de pintura: Minha Comunidade, Minha Memória.
A montagem da exposição no ponto dos Cem Rés. 13 de dezembro/2011

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O artista plástico e arte-educador Jose Pagano, o grafiteiro Paulo Pires e o arte-educador Maurílio Marques Estrela.


Exposição das pinturas dos educando da oficina.

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A EXPOSIÇÃO: confraternização com todos os alunos, familiares, instituições culturais e associações dos bairros.

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O artista plástico e arte-educador Jose Pagano e a presença dos coordenadores do Projeto Oficinas Culturais nos Bairros/ FUNJOPE, a arte-educadora Déa Limeira e o compositor, cantor, músico Pedro Osmar.

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Alunos se confraternizam. Há nos olhos de todos Jovens e adultos que participaram dos cursos um “ar de orgulho e autoestima por o objetivo ter sido alcançado”.

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O artista plástico Jose Pagano, o educando Lucas Henrique e sua mãe.

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A mãe, Lucas Henrique e Jose Pagano, o Compositor Pedro Osmar vibrando de felicidade.

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Jose Pagano faz entrevista sobre a mostra. FIM...

ALGUMAS REFLEXÕES.
... Sim...! Cumprimos nosso objetivo o projeto iniciou na primeira semana de maio de 2011 até o dia 13 de dezembro 2011....!!!!!.....

O FIM É UM NOVO INÍCIO. (Jose Pagano)

A ARTE É UMA EXTENSÃO ENTRE O EU E DEUS. (Jose pagano)

“O amor é uma intercomunicação íntima de duas consciências que se respeitam. Cada um tem o outro como sujeito de seu amor. Não se trata de apropriar-se do outro.“ (Paulo Freire .Educação e Mudança, 1979).



“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão.” (Paulo FreirePedagogia do Oprimido, 1968).. “A pessoa conscientizada tem uma compreensão diferente da história e de seu papel nela. Recusa acomodar-se, mobiliza-se, organiza-se para mudar o mundo.”(Paulo Freire. Cartas à Cristina, 1994.)


A Educação de Jovens e Adultos deve ter o compromisso com a liberdade. (JOSE PAGANO).

A arte é uma necessidade irrefutável e socialmente às vezes insólita. (JOSE PAGANO).


AGRADECIMENTOS
Agradecimentos a todos que fazem o Projeto Oficinas culturais nos Bairros da FUNJOPE e a ARCA - PB
A arte continua........Os projetos continuam.....A FUNJOPE CONTINUA

Contato com o artista: Jose Pagano: email: Pagarty03@yahoo.com.br
Click: BLOG: http://www.artesjosepagano.blogspot.com

Um comentário:

  1. Parabéns,Pagano. Trabalho maravilhoso. Deve ter continuidade em outros bairros, educando e valorizando o homem simples e a sua vivência. Ao que Anísio Teixeira chamou de "formação comum ou educação do homem comum". Uma educação de qualidade, que valoriza o que homem sabe, que aprendeu com a vida.

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