quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

VÍDEO: OS LEÕES DE OKAVANGO - Os Últimos Leões (Completo e Dublado) // NatGeo

Série ESTUDOS. ECOLOGIA: Assista este documentário. Maravilhoso vídeo de referência cientifica Ecológica de imagens cinematografia espetacular. O texto científico relaciona muitas vezes com a poesia. Este apresenta à ameaça a preservação dos leões causada pela ocupação territorial humana em Botswana na África. O filme se desenvolve na região do rio OKAVANGO. Este filme é uma história de sobrevivência dos referidos leões. E nós seres humanos precisamos defendê-los de forma sustentável. www.artesjosepagano.blogspot.com.



BOTSWANA 5 6 7 ou Botsuana8 9 nota 1 nota 2 , oficialmente República do Botswana (em tswana: Lefatshe la Botswana), é um país da África Austral, limitado a oeste e norte pela Namíbia, a leste pelo Zimbabwe e a sul pela África do Sul. Ao norte, uma curta faixa de aproximadamente 750 metros, ao longo do rio Zambeze, com travessia feita por ferry-boat, constitui a fronteira com a Zâmbia. Sua capital é Gaborone.
Os primeiros exploradores ocidentais, a partir do final do século XVIII, deram à região o nome de um povo local, chamando-a de "Bechuanalândia"10 , do inglês Bechuanaland, este formado pelo prefixo bo ou ba ("homem, povo") e pelo radical Tswana (nome de um povo soto dos bantos meridionais), acrescentado do sufixo land. A designação colonial foi substituída pela forma oficial "Botswana" após a independência do país.
A história de Botswana é marcada pela influência da África do Sul. Protetorado britânico desde 1885 com o nome de Bechuanalândia, em 30 de setembro de 1966 a nação declara-se independente e passa a se chamar Botswana. O presidente Seretse Khama governou o país desde a independência até sua morte, em 1980, sendo sucedido pelo vice, Ketumile Masire. Realiza eleições regulares desde então e é considerado exemplo de estabilidade política no continente. Como um dos países que se opõem ao regime de segregação racial na África do Sul, foi alvo de incursões do Exército sul-africano, sob acusação de abrigar guerrilheiros do Congresso Nacional Africano. A partir de 1990, as relações bilaterais melhoram, com o fim do apartheid. Na década de 80, o produto interno bruto (PIB) cresce à média anual de 10,3%. A seca e a recessão mundial do início dos anos 90 levam o país à depressão econômica e revelam sua dependência da mineração, responsável por 70% das receitas de exportação. Em 1998, após quatro mandatos, o presidente, Ketumile Masire, do Partido Democrático de Botswana (BDP), retira-se da política e é substituído pelo vice, Festus Mogae. O BDP (no poder desde a independência) vence as eleições parlamentares de 1999, e a Assembléia Nacional ratifica Mogae para presidente. Em março de 2008, ao completar 10 anos no exercício do cargo, prevê-se a renúncia de Mogae, que deverá ser sucedido pelo vice-presidente Ian Khama, filho do primeiro presidente.
O Botswana situa-se numa zona árida do interior da África meridional. É um país bastante plano, ocupado quase por completo por um planalto com altitudes entre os 700 e os 1200 m, aumentando um pouco a rugosidade do terreno na extremidade oriental. O deserto do Kalahari ocupa o sudoeste do país, e a norte a depressão de Mababe é parcialmente ocupada pelo pântano do Okavango, onde termina o curso do rio OKAVANGO, proveniente da Namíbia. O principal rio é, no entanto, o Limpopo, que constitui parte da fronteira sul, com a África do Sul. É onde este rio abandona o país, na ponta oriental, que se localiza o ponto mais baixo do Botswana, a uma altitude de 513 m. O ponto mais elevado são as Tsodilo Hills, que sobem a 1 489 m. O clima varia de desértico a semiárido, com invernos suaves e verões quentes.
FONTE. SAIBA MAIS: http://pt.wikipedia.org/wiki/Botswana

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Bráulio Tavares: “Quem ameaça a cultura não é a censura, é o entretenimento” . O artista paraibano Bráulio Tavares fala sobre sua trajetória artística, atividade literária e cinematográfica, importantes livros, filmes, cinema, editoras, público leitor, mercado de livros. Ele ainda questiona o entretenimento e a disputa mercadológica entre o leitor, literatura, internet e as novas mídias da comunicação.

Entrevista na íntegra  

Bráulio Tavares, escritor campinense radicado na cidade maravilhosa, estudou cinema na Escola Superior de Cinema da Universidade Católica de Minas Gerais, tem uma grande paixão pela literatura fantástica e ficção cientifica e lançou os livros A Máquina Voadora, O Anjo Exterminador, Mundo Fantasmo e A Espinha Dorsal da Memória. O Chaplin conversou com o autor sobre sua obra e sobre o atual momento vivido e os desafios enfrentados pela literatura contemporânea.

O CHAPLIN: Em 1970 você saiu de Campina Grande na busca de uma faculdade de cinema, sua opção foi ir para Minas Gerais e acho que foi exatamente lá que despertou o seu interesse pela cultura nordestina. Isso teve uma influência direta do Movimento Armorial desenvolvido por Ariano Suassuna, que vinha em uma crescente na década de 70?
Sim. Quando cheguei a Belo Horizonte, com 19 anos, meus colegas me enchiam de perguntas sobre cultura popular nordestina, das quais eu só sabia responder uma pequena parte. As matérias de jornal sobre o Movimento Armorial, principalmente a poesia de Ariano e de Marcus Accioly, me reconduziram ao cordel e aos violeiros que eu escutava na infância.
O CHAPLIN: Em um dos meus textos n’O Chaplin eu escrevi um pouco sobre a efervescência cultural que por muitos anos marcaram as atividades culturais de Campina Grande e que revelaram vários artistas no cenário nacional a ponto de a cidade ser conhecida como a Capital Cultural da Paraíba. Você hoje, mesmo “distante”, consegue enxergar a cidade ainda como um polo cultural paraibano?
A atividade cultural é um pouco como a atividade atmosférica. Tem épocas mais secas, épocas mais chuvosas. Campina cresceu muito no campo cultural, mas cresceu de maneira desproporcional (como a maioria das cidades) no setor entretenimento. Quem ameaça a cultura hoje não é a censura, é o entretenimento. Existe um movimento de cinema, de música, de literatura, de teatro, etc., mas quem participa desses movimentos tem dificuldade em conseguir apoio financeiro dos editais ou conseguir cobertura da imprensa, porque tanto os editais quanto a imprensa lucram mais com o“entretenimento” do que com a “cultura”.
O CHAPLIN: Você, juntamente com Rômulo e Romero Azevedo, desenvolveu um cineclube que tinha como propósito buscar exibir filmes que estavam fora do eixo de exibições cinematográficas em Campina Grande. Como vocês conseguiam as cópias desses filmes e como vocês conseguiam driblar a ditadura, tendo em vista que vários filmes eram considerados subversivos?
Nunca passamos filmes considerados subversivos. Só exibíamos filmes liberados pela censura, e por mais rigorosa que fosse, ela não conseguiria proibir tudo. Os filmes eram alugados em cópias 16mm nas distribuidoras de Recife, de modo que um de nós tinha que ir para lá de ônibus, ir na distribuidora, pagar o aluguel do filme, voltar para Campina. No dia seguinte, outra pessoa fazia o mesmo trajeto, sempre de ônibus, para devolver as latas do filme.
O CHAPLIN: Você desenvolve várias atividades artísticas, muitos lhe deram a acunha de um artista multimídia, porém em várias entrevistas suas você se coloca apenas como um escritor. Mesmo trabalhando em cima apenas da escrita você não acha que realmente você pode ser colocado como multimídia tendo em vista que as linguagens escritas que você trabalha são diferentes? A escrita literária e diferente da teatral e assim por diante.
Não ligo muito para esse critério de “multimídia”, nunca dei atenção a isto. Escrevo o que me dá vontade de escrever. Podem me chamar como quiserem. Quando escrevo para teatro sou teatrólogo, quando faço letra de música sou letrista, quando escrevo para cinema sou roteirista… Chamem como quiserem. Toda escrita é diferente, mas basta dizer que o cara é escritor. Fica muito ridículo, num auditório, alguém dizer: “E agora vamos chamar o romancista, contista, cronista, sonetista, cordelista e poeta-modernista Bráulio Tavares…” Vira piada, não é mesmo? Tem gente tão vaidosa que se exercer quinze atividades vai exigir ser chamado por todas quinze. Não é o meu caso.
O CHAPLIN: Percebo em você uma grande paixão pela literatura fantástica e em muitas entrevistas suas ouvi você falar que admira muito o trabalho de H. G. Wells e também de Júlio Verne. Como eles influenciaram na sua escrita e como foi o seu primeiro contato com esses escritores?
Li os dois quando tinha 12 ou 13 anos, ainda são dois dos meus autores favoritos. A obra deles estimula tanto a imaginação quanto o raciocínio rigoroso. E me deram desde cedo a noção de que o mundo é muito maior e mais complexo do que a gente imagina.
O CHAPLIN: Você também desenvolve um trabalho voltado para a tradução de livros de H. G. Wells. Quais são as grandes dificuldades de desenvolver esse tipo de atividade, pois quando ocorre uma tradução, acho que você tem que saber mesclar “o espirito do tempo em que ele foi escrito” com o “espirito dos nossos tempos”, ou não?
Tento manter uma linguagem simples, acessível ao leitor de hoje, mas não posso fingir que o livro foi escrito em 2014. O leitor tem que ter a sensação de que está lendo um livro que é produto da Inglaterra dos anos 1890, daquela cultura, daquela linguagem. Isso se faz de mil maneiras; exemplo, através da escolha de sinônimos ligeiramente mais “elevados” para palavras comuns, uso de uma sintaxe mais trabalhada, etc. Uma linguagem acessível, mas menos coloquial. Agora estou traduzindo os romances policiais de Raymond Chandler, então preciso lembrar ao leitor que aquilo é a Califórnia dos anos 1940. Tem gíria (em Wells quase não tem), tem linguagem de bandido e de policial, tem uma série de coisas cujo tom tem de aparecer em português.
O CHAPLIN: Na literatura brasileira, quais são os nomes que mais lhe influenciaram e quais livros você recomendaria para os leitores d’O Chaplin?
Tem os clássicos: Machado de Assis, Guimarães Rosa, Érico Verissimo, Rubem Fonseca, Graciliano Ramos, Ariano Suassuna… Grande parte das minhas influências está entre os autores que li ainda jovem, nas décadas de 1960-70: Dalton Trevisan, Sérgio Sant’Anna, Luiz Vilela, Nélida Piñon, José Agrippino de Paula, João Antonio… Alguns estão meio esquecidos, mas precisam ser redescobertos. Não conheço muito a ficção brasileira contemporânea, mas li bons livros de Ronaldo Correia de Brito, Ricardo Lísias.
O CHAPLIN: Hoje percebo nos leitores brasileiros uma maior escolha em livros estrangeiros a exemplo de Dan Brown e J.K Rowling, ou uma leitura de Paulo Coelho, já não há uma procura por outros autores tanto nacionais como estrangeiros que marcaram a história da literatura mundial. Você julga que a centralização em nomes desses autores pode prejudicar um pouco o desenvolvimento do leitor? Ou todas as literaturas são válidas?
Cada um lê o que quer. A publicidade tem hoje um poder, mesmo na literatura, que não tinha naquela época. O leitor é praticamente coagido a ler certas coisas para “ficar por dentro” daquilo que “todo mundo está comentando”. Não ligo se o autor da moda é estrangeiro ou nacional, o problema é que as pessoas estão perdendo a iniciativa de descobrirem autores por seus próprios esforços.
O CHAPLIN: Quais são as principais dificuldades de publicar um livro? Hoje existem editores que realmente investem em novos nomes?
Toda editora investe em novos nomes. Todo editor quer ser o descobridor de um novo grande romancista ou contista. Mas um editor só publica três tipos de livro: 1) o que ele acha que vai dar dinheiro; 2) o que ele acha que vai dar prestígio à editora; 3) o que ele publica para fazer um favor a um amigo, parente, autoridade, etc. Todo livro de autor novo é um tiro no escuro. Alguns dos meus livros mais conhecidos (“A Máquina Voadora”, “A Espinha Dorsal da Memória”, “O Anjo Exterminador”, “Mundo Fantasmo”, etc.) nunca esgotaram a primeira edição (que geralmente é de 2 mil, 2.500 cópias).
O CHAPLIN: Ao ler A Máquina Voadora, fiquei maravilhado com aquela história de um grupo de pessoas que buscavam construir uma máquina capaz de voar, pessoas que pensavam a frente de seu tempo. Pode-se dizer que, no livro, você faz uma crítica a essa nova mentalidade da população que teme a busca por novos rumos sem medo de arriscar?
Eu quis contar uma história sobre pessoas que não têm medo de arriscar a vida para demonstrar uma teoria ou para realizar um sonho. Os primeiros astronautas eram assim, Santos Dumont e os Irmãos Wright eram assim, os primeiros caras que desceram ao fundo do mar eram assim… Não estou propriamente criticando ninguém, estou somente celebrando a coragem dos que fazem o que meu personagem fez.
O CHAPLIN: Um outro livro seu que me chamou bastante atenção foi O Anjo Exterminador, que busca fazer uma análise aprofundada do filme O Anjo Exterminador de Luis Buñuel. Tendo em vista que o filme é recheado de simbolismo que nos são apresentados desde do início até o final do filme, quais foram as suas principais dificuldades para desenvolver essa análise e o que essa obra representa na sua biografia, já que você é também um grande fã de cinema?
“O Anjo Exterminador” é um dos meus filmes preferidos, e ele é bom de analisar em livro porque me permitiu falar de várias coisas que me interessam: surrealismo, teoria freudiana, religião e não-religião, realismo mágico, fantástico… A carreira de Buñuel passou pela Paris dos anos 1920, os Estados Unidos dos anos 1930-40, o México dos anos 1950-60, até os últimos filmes dele, quando voltou a filmar na França. Envolve muitas questões políticas, ideológicas e artísticas. A dificuldade maior foi que quando fiz o livro ainda não tinha DVD-Player, de modo que usei fitas VHS, indo e voltando, para rever uma cena dezenas de vezes… Mas de qualquer maneira é divertido.
O CHAPLIN: Para finalizar, quais as principais dificuldades de atrair o leitor, hoje?
O leitor hoje é disputado por todo mundo. A mercadoria mais cara do mundo é o tempo. Se eu publico um livro que um leitor precisará de 15 ou 20 horas para ler, tenho que disputar à tapa essas horas dele: com a TV, a Internet, a música, os shows, as revistas… A produção cultural incha cada vez mais, mas o dia continua tendo somente 24 horas.
O artista plástico paraibano Jose Pagano e a presença magnífica  do artista Bráulio Tavares no VI FEST ARUANDA - do audiovisual brasileiro. Ano 2010. Hotel Tambaú. João Pessoa - PB. Brasil. 

FONTE. SAIBA MAIS:  By Cicero Alves on fev 14, 2014  http://www.ochaplin.com/2014/02/braulio-tavares-quem-ameaca-a-cultura-nao-e-a-censura-e-o-entretenimento.html

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Vídeo: MARES DO NORDESTE. Mostra a costa, os naufrágios e o recife de coral nordestino do Brasil. A descoberta do peixe mero albino. A pesca da Lagosta e doença descompressiva dos pescadores (RN). Este produzido pelo Globo Reporte . TV Globo - Brasil.


SÉRIE ESTUDO. ECOLOGIA

A Ecologia é a ciência que estuda as interações entre os organismos e seu ambiente, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição.1 As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego "oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa,ou, de forma mais genérica, do lugar onde se vive.
O cientista alemão Ernst Haeckel usou pela primeira vez este termo em 1869 para designar o estudo das relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.
A Ecologia pode ser dividida em Autoecologia, Demoecologia e Sinecologia.2 Entretanto, diversos ramos tem surgido utilizando diversas áreas do conhecimento: Biologia da Conservação, Ecologia da Restauração, Ecologia Numérica, Ecologia Quantitativa, Ecologia Teórica, Macroecologia,Ecofisiologia, Agroecologia, Ecologia da Paisagem. Ainda pode-se dividir a Ecologia em Ecologia Vegetal e Animal e ainda em Ecologia Terrestre e Aquática.
O meio ambiente afeta os seres vivos não só pelo espaço necessário à sua sobrevivência e reprodução, mas também às suas funções vitais, incluindo o seu comportamento, através do metabolismo. Por essa razão, o meio ambiente e a sua qualidade determinam o número de indivíduos e de espécies que podem viver no mesmo habitat. Por outro lado, os seres vivos também alteram permanentemente o meio ambiente em que vivem. O exemplo mais dramático de alteração do meio ambiente por organismos é a construção dos recifes de coral por minúsculosinvertebrados, os pólipos coralinos.
As relações entre os seres vivos do ecossistema também influencia na distribuição e abundância deles próprios. Como exemplo, incluem-se acompetição pelo espaço, pelo alimento ou por parceiros para a reprodução, a predação de organismos por outros, a simbiose entre diferentes espécies que cooperam para a sua mútua sobrevivência, o comensalismo, o parasitismo e outras.
A maior compreensão dos conceitos ecológicos e da verificação das alterações de vários ecossistemas pelo homem levou ao conceito daEcologia Humana que estuda as relações entre o homem e a biosfera, principalmente do ponto de vista da manutenção da sua saúde, não só física, mas também social. Com o passar do tempo surgiram também os conceitos de conservação que se impuseram na atuação dos governos, quer através das ações de regulamentação do uso do ambiente natural e das suas espécies, quer através de várias organizações ambientalistasque promovem a disseminação do conhecimento sobre estas interações entre o homem e a biosfera.
Há muitas aplicações práticas da ecologia, como a biologia da conservação, gestão de zonas úmidas, gestão de recursos naturais (agricultura, silvicultura e pesca), planejamento da cidade e aplicações na economia.
A Ecologia tem uma complexa origem, em grande parte devido a sua natureza multidisciplinar.3 Os antigos filósofos da Grécia, incluindo Hipócrates e Aristóteles, foram os primeiros a registrar observações sobre história natural. No entanto, os filósofos da Grécia Antiga consideravam a vida como um elemento estático, não existindo a noção de adaptação.4 Tópicos mais familiares do contexto moderno, incluindo cadeias alimentares, regulação populacional e produtividade, não foram desenvolvidos antes de 1700. Os primeiros trabalhos foram do microscopista Antoni van Leeuwenhoek (1632–1723) e do botânico Richard Bradley(1688?-1732).5 O biogeógrafo Alexander von Humbolt (1769–1859) foi outro pioneiro do pensamento ecológico, um dos primeiros a reconhecer gradientes ecológicos e fazer alusão às relações entre espécies e área.6 7
No início do século XX, a ecologia foi uma forma analítica de história natural.8 Seguindo a tradição de Aristóteles, a natureza descritiva da história natural examina a interação dos organismos com o seu meio ambiente e suas comunidades. Historiadores naturais, incluindo James Hutton e Jean-Baptiste Lamarck, contribuíram com obras significativas que lançaram as bases das modernas ciências ecológicas.9 O termo "ecologia" é de origem mais recente e foi escrito pelo biólogo alemão Ernst Haeckel no seu livro Generelle Morphologie der Organismen (1866). Haeckel foi um zoólogo, artista, escritor e professor de anatomia comparada.10
SAIBA MAIS: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologia

Vídeo: As VOZES E AS CORES DA AMAZÔNIA. BRASILEIRA.. Este vídeo produzido pelo Programa Globo Reporte. TV Globo - Brasil. Trata das riquezas da Amazônia sua Fauna e Flora. Sobre a fauna: os pássaros:cantos, cores e nova espécie. Sobre a flora: os aspectos da floresta e depredação ambiental.


SÉRIE ESTUDOS. ECOLOGIA

A Ecologia é a ciência que estuda as interações entre os organismos e seu ambiente, ou seja, é o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interações que determinam a sua distribuição.1 As interações podem ser entre seres vivos e/ou com o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego "oikos", que significa casa, e "logos", estudo. Logo, por extensão seria o estudo da casa,ou, de forma mais genérica, do lugar onde se vive.
O cientista alemão Ernst Haeckel usou pela primeira vez este termo em 1869 para designar o estudo das relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem.
A Ecologia pode ser dividida em Autoecologia, Demoecologia e Sinecologia.2 Entretanto, diversos ramos tem surgido utilizando diversas áreas do conhecimento: Biologia da Conservação, Ecologia da Restauração, Ecologia Numérica, Ecologia Quantitativa, Ecologia Teórica, Macroecologia,Ecofisiologia, Agroecologia, Ecologia da Paisagem. Ainda pode-se dividir a Ecologia em Ecologia Vegetal e Animal e ainda em Ecologia Terrestre e Aquática.
O meio ambiente afeta os seres vivos não só pelo espaço necessário à sua sobrevivência e reprodução, mas também às suas funções vitais, incluindo o seu comportamento, através do metabolismo. Por essa razão, o meio ambiente e a sua qualidade determinam o número de indivíduos e de espécies que podem viver no mesmo habitat. Por outro lado, os seres vivos também alteram permanentemente o meio ambiente em que vivem. O exemplo mais dramático de alteração do meio ambiente por organismos é a construção dos recifes de coral por minúsculosinvertebrados, os pólipos coralinos.
As relações entre os seres vivos do ecossistema também influencia na distribuição e abundância deles próprios. Como exemplo, incluem-se acompetição pelo espaço, pelo alimento ou por parceiros para a reprodução, a predação de organismos por outros, a simbiose entre diferentes espécies que cooperam para a sua mútua sobrevivência, o comensalismo, o parasitismo e outras.
A maior compreensão dos conceitos ecológicos e da verificação das alterações de vários ecossistemas pelo homem levou ao conceito daEcologia Humana que estuda as relações entre o homem e a biosfera, principalmente do ponto de vista da manutenção da sua saúde, não só física, mas também social. Com o passar do tempo surgiram também os conceitos de conservação que se impuseram na atuação dos governos, quer através das ações de regulamentação do uso do ambiente natural e das suas espécies, quer através de várias organizações ambientalistasque promovem a disseminação do conhecimento sobre estas interações entre o homem e a biosfera.
Há muitas aplicações práticas da ecologia, como a biologia da conservação, gestão de zonas úmidas, gestão de recursos naturais (agricultura, silvicultura e pesca), planejamento da cidade e aplicações na economia.
A Ecologia tem uma complexa origem, em grande parte devido a sua natureza multidisciplinar.3 Os antigos filósofos da Grécia, incluindo Hipócrates e Aristóteles, foram os primeiros a registrar observações sobre história natural. No entanto, os filósofos da Grécia Antiga consideravam a vida como um elemento estático, não existindo a noção de adaptação.4 Tópicos mais familiares do contexto moderno, incluindo cadeias alimentares, regulação populacional e produtividade, não foram desenvolvidos antes de 1700. Os primeiros trabalhos foram do microscopista Antoni van Leeuwenhoek (1632–1723) e do botânico Richard Bradley(1688?-1732).5 O biogeógrafo Alexander von Humbolt (1769–1859) foi outro pioneiro do pensamento ecológico, um dos primeiros a reconhecer gradientes ecológicos e fazer alusão às relações entre espécies e área.6 7
No início do século XX, a ecologia foi uma forma analítica de história natural.8 Seguindo a tradição de Aristóteles, a natureza descritiva da história natural examina a interação dos organismos com o seu meio ambiente e suas comunidades. Historiadores naturais, incluindo James Hutton e Jean-Baptiste Lamarck, contribuíram com obras significativas que lançaram as bases das modernas ciências ecológicas.9 O termo "ecologia" é de origem mais recente e foi escrito pelo biólogo alemão Ernst Haeckel no seu livro Generelle Morphologie der Organismen (1866). Haeckel foi um zoólogo, artista, escritor e professor de anatomia comparada.10
Fonte. Saiba mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ecologia





segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

CABRA MARCADO PARA MORRER. Documentário de Eduardo Coutinho. Ano (1984) [Restaurado, Completo]

Ironia da história. O cineasta Eduardo Coutinho é assassinado pelo filho. Como um se fosse "Cabra Marcado Para morrer."

Aos 80 anos, o documentarista Eduardo Coutinho, considerado o mais importante do País, foi assassinado neste domingo, em seu apartamento, na Lagoa, zona sul do Rio. O suspeito é o filho dele, Daniel, que teria problemas mentais.
A mulher de Coutinho também foi ferida e está internada no Hospital Miguel Couto. O caso está na Delegacia de Homicídios.
Coutinho filma desde 1966 e é conhecido por filmes como Cabra Marcado para Morrer, considerado sua obra-prima, Edifício Master e Jogo de Cena.

Este blog: http://www.artesjosepagano.blogspot.com. Faz Homenagem ao cineasta Eduardo Coutinho. com o seu documentário: Cabra Marcado Pra Morrer.

 O que é o documentário: Cabra Marcado Para Morrer.

Em 1962, o líder da liga Camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, é assassinado por ordem de latifundiários. Um filme sobre sua vida começa a ser rodado em 1964, com a reconstituição ficcional da ação política que levou ao assassinato, e com a produção do CPC da UNE e do Movimento de Cultura Popular de Pernambuco, e direção de Eduardo Coutinho. As filmagens com a participação de camponeses do Engenho Galiléia (PE) e da viúva de João Pedro, Elizabeth Teixeira, são interrompidas pelo Golpe Militar em 1964. Dezessete anos depois, em 1981, Eduardo Coutinho retoma o projeto e procura Elizabeth Teixeira e outros participantes do filme interrompido, como o camponês João Virgílio, também atuante em ligas. O tema central passa a ser a história de cada um deles que, estimulados pela filmagem e revendo as imagens do passado, elaboram para a câmera os sentidos de suas experiências. João Virgílio conta a tortura e a prisão que sofreu neste período. Enquanto Elizabeth, que havia mudado de nome e vivia refugiada numa pequena cidade da Bahia com apenas um de seus dez filhos, emerge da clandestinidade e reassume sua identidade. Ela também fala de sua prisão e do rencontro com os filhos, antes dispersos por várias cidades do Brasil, e da tentativa de reconstituir suas vidas.

Ano de Lançamento: 1984
País de Origem: Brasil
Idioma do Áudio: Português
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0134402/

Premiações:

Prêmio Gaivota de Ouro no Festival Internacional de Cinema, 1, 1984, RJ..
Prêmio Tucano de Ouro no Festival Internacional de Filme e Vídeo, 1, 1984, RJ..
Melhor Documentário no Festival de Havana, 4, 1984, Havana - CU..
Grande Prêmio no Festival de Tróia, 1985 - PT..
Prêmio Especial do Júri no Festival de Salsa - IT..
Grande Prêmio no Festival de Cine Realidade, 1985, Paris - FR..
Prêmio no Festival Georges Pompidou, 1985 - FR..
Prêmio do Júri Evangélico, Crítica Internacional, Associação Internacional dos Cinemas de Arte e Fórum de Cinema Jovem no Festival de Berlim, 35, 1985, Berlim - DE..
Prêmio Air France, 1985..
Golfinho de Ouro do Cinema do Governo do Estado do Rio de Janeiro